Saúde Mental e relacionamento: como manter uma boa relação e evitar um relacionamento tóxico 32a1x

De acordo com Higor, essa é uma época em que as emoções podem estar ainda mais à flor da pele e nem sempre são as mais agradáveis a se ter nesse momento s4y3f

Fonte: Assessoria - Publicada em 11 de junho de 2025 às 17:18

Saúde Mental e relacionamento: como manter uma boa relação e evitar um relacionamento tóxico

O Dia dos Namorados é uma data comemorada por casais em todo o mundo, representando um momento especial para expressar amor, afeto e compartilhar momentos emocionantes. No entanto, em meio às expectativas românticas e comerciais que cercam essa ocasião, é essencial lembrar da importância da saúde mental. 

Essa data pode ser uma época desafiadora para muitas pessoas, pois podem experimentar uma série de emoções e pensamentos que afetam diretamente o bem-estar psicológico. Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, explora a relação entre a saúde mental e o Dia dos Namorados, abordando questões como a solidão, a pressão social, a autoestima e a importância do autocuidado emocional. Além disso, discutiremos estratégias e sugestões para promover uma experiência saudável e positiva nessa ocasião. Confira:

  • Como cuidar da saúde mental durante essa época?

De acordo com Higor, essa é uma época em que as emoções podem estar ainda mais à flor da pele e nem sempre são as mais agradáveis a se ter nesse momento. A solidão e a tristeza podem ficar mais gritantes em datas como esta, reconhecer esses sentimentos e permitir sentí-los também é importante. “Priorize o autocuidado, faça coisas que lhe tragam alegria e satisfação pessoal. Busque conexões significativas com outras pessoas, mesmo que não seja um relacionamento romântico; como encontrar familiares e amigos; o apoio social pode ser reconfortante. Não se compare aos outros e tente focar em seu próprio crescimento e felicidade. Se os sentimentos de tristeza e solidão persistirem, considere buscar ajuda profissional”, completa.

  • Como equilibrar a saúde mental com as expectativas e demandas de um relacionamento amoroso no Dia dos Namorados?

É fundamental que você se comunique abertamente com seu parceiro sobre suas necessidades emocionais e mentais. Seja honesto e aberto sobre suas expectativas e limites. Evite colocar pressão excessiva sobre essa data específica e pense no seu relacionamento como um todo. 

  • Como lidar com memórias dolorosas de relacionamentos ados ou traumas emocionais?

É comum sentir raiva, tristeza, dor ou qualquer outra emoção que possa surgir ao recordar de relacionamentos traumáticos do ado. Procure apoio de pessoas que você confia, como família, amigos e também apoio de um terapeuta. Compartilhar suas experiências e emoções pode ser terapêutico. O profissional irá te ajudar a processar melhor essas memórias dolorosas, diz o médico psiquiatra.

  • Quais são as melhores ações para prevenir um relacionamento tóxico? Educar crianças e adolescentes seria a solução? 

Para a professora Marcela Jardim (@falaseriotia), sexóloga, educadora sexual e psicanalista, que atua em escolas com o projeto de educação sexual para crianças e adolescentes, é importante que se tenha um bom entendimento de si mesmo, incluindo seus valores, limites e necessidades. Quanto mais você se conhecer mais fácil será reconhecer sinais de alerta em um relacionamento e tomar decisões mais conscientes. Os sinais de alerta de uma relação tóxica podem incluir comportamento controlador, falta de respeito, ciúmes excessivo, violência verbal ou física e manipulação emocional. Mantenha-se conectado com amigos e família. Defina padrões saudáveis para o tipo de relacionamento que você deseja ter, não aceitando comportamentos abusivos e construindo limites claros e expectativas realistas com o parceiro.

“Aqui acredito que possamos falar sobre consentimentos também. Falar sobre educação sexual com crianças e adolescentes é falar sobre respeito, limites, escuta, afeto e autocuidado. É ensinar sobre relacionamentos saudáveis. Quando meninos e meninas crescem sem entender o que é consentimento, sem aprender a lidar com suas emoções e frustrações, há o risco de se tornarem homens e mulheres que ferem — emocional, verbal ou fisicamente. Quando meninas não são ensinadas a reconhecer sinais de abuso ou a confiar em sua própria intuição, podem normalizar relações que machucam”. 

Por isso, educação sexual é também saúde mental. Previne abusos, fortalece a autoestima e ensina a construir vínculos saudáveis — com o outro e consigo mesmo.

De acordo com ela, não estamos falando só de namoro. Quando falamos de relacionamentos, falamos de relações com amigos, com a família, com professores, com o mundo. Ensinar a se relacionar é ensinar a viver.

Educar para o afeto é um ato de cuidado coletivo. Começa cedo — em casa, na escola, nas conversas do dia a dia. E pode mudar toda uma geração.

FONTES:

Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares.

Graduado em medicina pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC/FAHESA) e fez sua residência médica em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), bem como suas especializações de psicoterapias e transtornos alimentares também pela universidade carioca.

Professora Marcela Jardim (@falaseriotia), sexóloga, educadora sexual, psicanalista, professora de filosofia e palestrante em escolas com o projeto de educação sexual para crianças e adolescentes.

Saúde Mental e relacionamento: como manter uma boa relação e evitar um relacionamento tóxico 32a1x

De acordo com Higor, essa é uma época em que as emoções podem estar ainda mais à flor da pele e nem sempre são as mais agradáveis a se ter nesse momento

Assessoria
Publicada em 11 de junho de 2025 às 17:18
Saúde Mental e relacionamento: como manter uma boa relação e evitar um relacionamento tóxico

O Dia dos Namorados é uma data comemorada por casais em todo o mundo, representando um momento especial para expressar amor, afeto e compartilhar momentos emocionantes. No entanto, em meio às expectativas românticas e comerciais que cercam essa ocasião, é essencial lembrar da importância da saúde mental. 

Essa data pode ser uma época desafiadora para muitas pessoas, pois podem experimentar uma série de emoções e pensamentos que afetam diretamente o bem-estar psicológico. Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, explora a relação entre a saúde mental e o Dia dos Namorados, abordando questões como a solidão, a pressão social, a autoestima e a importância do autocuidado emocional. Além disso, discutiremos estratégias e sugestões para promover uma experiência saudável e positiva nessa ocasião. Confira:

  • Como cuidar da saúde mental durante essa época?

De acordo com Higor, essa é uma época em que as emoções podem estar ainda mais à flor da pele e nem sempre são as mais agradáveis a se ter nesse momento. A solidão e a tristeza podem ficar mais gritantes em datas como esta, reconhecer esses sentimentos e permitir sentí-los também é importante. “Priorize o autocuidado, faça coisas que lhe tragam alegria e satisfação pessoal. Busque conexões significativas com outras pessoas, mesmo que não seja um relacionamento romântico; como encontrar familiares e amigos; o apoio social pode ser reconfortante. Não se compare aos outros e tente focar em seu próprio crescimento e felicidade. Se os sentimentos de tristeza e solidão persistirem, considere buscar ajuda profissional”, completa.

  • Como equilibrar a saúde mental com as expectativas e demandas de um relacionamento amoroso no Dia dos Namorados?

É fundamental que você se comunique abertamente com seu parceiro sobre suas necessidades emocionais e mentais. Seja honesto e aberto sobre suas expectativas e limites. Evite colocar pressão excessiva sobre essa data específica e pense no seu relacionamento como um todo. 

  • Como lidar com memórias dolorosas de relacionamentos ados ou traumas emocionais?

É comum sentir raiva, tristeza, dor ou qualquer outra emoção que possa surgir ao recordar de relacionamentos traumáticos do ado. Procure apoio de pessoas que você confia, como família, amigos e também apoio de um terapeuta. Compartilhar suas experiências e emoções pode ser terapêutico. O profissional irá te ajudar a processar melhor essas memórias dolorosas, diz o médico psiquiatra.

  • Quais são as melhores ações para prevenir um relacionamento tóxico? Educar crianças e adolescentes seria a solução? 

Para a professora Marcela Jardim (@falaseriotia), sexóloga, educadora sexual e psicanalista, que atua em escolas com o projeto de educação sexual para crianças e adolescentes, é importante que se tenha um bom entendimento de si mesmo, incluindo seus valores, limites e necessidades. Quanto mais você se conhecer mais fácil será reconhecer sinais de alerta em um relacionamento e tomar decisões mais conscientes. Os sinais de alerta de uma relação tóxica podem incluir comportamento controlador, falta de respeito, ciúmes excessivo, violência verbal ou física e manipulação emocional. Mantenha-se conectado com amigos e família. Defina padrões saudáveis para o tipo de relacionamento que você deseja ter, não aceitando comportamentos abusivos e construindo limites claros e expectativas realistas com o parceiro.

“Aqui acredito que possamos falar sobre consentimentos também. Falar sobre educação sexual com crianças e adolescentes é falar sobre respeito, limites, escuta, afeto e autocuidado. É ensinar sobre relacionamentos saudáveis. Quando meninos e meninas crescem sem entender o que é consentimento, sem aprender a lidar com suas emoções e frustrações, há o risco de se tornarem homens e mulheres que ferem — emocional, verbal ou fisicamente. Quando meninas não são ensinadas a reconhecer sinais de abuso ou a confiar em sua própria intuição, podem normalizar relações que machucam”. 

Por isso, educação sexual é também saúde mental. Previne abusos, fortalece a autoestima e ensina a construir vínculos saudáveis — com o outro e consigo mesmo.

De acordo com ela, não estamos falando só de namoro. Quando falamos de relacionamentos, falamos de relações com amigos, com a família, com professores, com o mundo. Ensinar a se relacionar é ensinar a viver.

Educar para o afeto é um ato de cuidado coletivo. Começa cedo — em casa, na escola, nas conversas do dia a dia. E pode mudar toda uma geração.

FONTES:

Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares.

Graduado em medicina pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC/FAHESA) e fez sua residência médica em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), bem como suas especializações de psicoterapias e transtornos alimentares também pela universidade carioca.

Professora Marcela Jardim (@falaseriotia), sexóloga, educadora sexual, psicanalista, professora de filosofia e palestrante em escolas com o projeto de educação sexual para crianças e adolescentes.

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